Já ouviu falar do jeitinho brasileiro? E do famoso "cafezinho"? Essa expressão é a representante de uma das tantas outras recorrentes práticas de propina no país. Embora muito se fale da corrupção na política, enfatizando os atos ilícitos daqueles que estão no poder, há uma contaminação em todo o sistema e o suborno é então um dos problemas mais destrutivos e complexos de nossa época. 

Só por estimativa, o Banco Mundial calcula que valores superiores a US$ 1 trilhão são pagas anualmente só em subornos, consequentemente isso causa impactos extremos, tais como a deterioração da estabilidade política, elevando o custo dos negócios e colaborando para a ascensão da pobreza.

Em nível internacional essa é uma barreira para o comércio e nos negócios uma desmotivação aos empregados. Desse modo, muitos governos buscam sanar o problema do suborno por meio de leis nacionais e acordos internacionais, um exemplo disso é a convenção das Nações Unidas contra Corrupção e a criação da ISO 37001.

A ISO 37001

A ISO 37001 é o Sistema de Gestão Antissuborno desenvolvido pela ISO (International Organization for Standardization). A norma, desenvolvida para substituir a BS 10500 desde outubro de 2016, fornece os requisitos e orientações para estabelecer, implementar, manter e aperfeiçoar um sistema de gestão antissuborno. 

Esse sistema pode ser tanto independente quanto integrado a um sistema de gestão geral e abrange e abarca tanto os setores público, privado e sem fins lucrativos, contemplando subornos praticados a favor ou contra a organização ou seus funcionários efetivos, além dos subornos pagos por ou recebidos por terceiros. 

Benefícios

- Minimização dos riscos;
- Confiança entre as partes interessadas no negócio;
- Conformidade com a Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013);
- Proteção do Ministério Público;
- Vantagem competitiva com as demais organizações.

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