Terapia Cognitiva: Uma abordagem com foco nos esquemas

Terapia Cognitiva: Uma abordagem com foco nos esquemas

A psicologia é a ciência que estuda os estados e processos mentais. A palavra, de origem grega, significa psico (alma ou atividade mental) e logia (estudo). Com o intuito de cuidar dos processos existentes no cérebro, como transtornos de personalidade e comportamento dependente, surgem múltiplas possibilidades de tratamento, contribuindo para a visão mais profunda e significativa do ser humano.

Dentre as diferentes abordagens no campo está a da psicoterapia cognitiva tradicional. Porém, ela é elencada por Young como limitada, pelo fato dos pacientes com transtornos mais severos não responderem a suposições de curto prazo: facilidade, por meio de treinamento, de identificar sentimentos, pensamentos e imagens; delimitar e identificar problemas; desenvolver estratégias de autocontrole; e o engajamento colaborativo com o terapeuta.

Considerando essas barreiras, sistematizou-se uma abordagem focada nos esquemas cognitivos, conhecida como Terapia Focada nos Esquemas. Seus precursores, Jeffrey E. Young, Janet Klosko e Marjorie Weishaar a entendem como um modelo que busca atender a complexidade urbana, contemplando até mesmo a dimensão da espiritualidade.

Uma das referências na atualidade, o psicólogo Ricardo Wainer é especialista na metodologia e desenvolve pesquisas sobre. Inclusive, no ano de 2015, lançou a obra Terapia Cognitiva Focada em Esquemas, fruto do relato da experiência de profissionais brasileiros especialistas no método.

O que é a Terapia Focada nos Esquemas?

Método indicado para dificuldades em relacionamentos pessoais, como no trabalho, com amigos, na família e conjugais, a terapia se baseia nas estruturas que consideram crenças, verdades absolutas sobre si, o mundo, as demais pessoas, o ambiente etc. Ainda, de acordo com Young, a Terapia Focada nos Esquemas é uma evolução do modelo cognitivo de Aaron Beck, pelo fato de dar maior ênfase a um nível mais aprofundado de cognição denominado Esquema Inicial Desadaptativo (EID). 

Os EID’s são, então, estruturas estáveis e duradouras que se fortificam precocemente na personalidade e/ou ao longo da vida do sujeito, estando ligada a várias psicopatologias. Padrões emocionais e cognitivos com tendência à repetição, ao longo da vida, caracterizando a personalidade e mediando a interação do ser humano com a realidade.  

Buscando identificá-los, Young construiu o Young Schema Questionnaire, que possui uma  versão original com 205 afirmativas e uma versão reduzida composta de 75 itens. Embora não tenham sido testados empiricamente na data de produção de seu último livro, o objetivo era disponibilizar uma teoria simples e compreensível aos pacientes.

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