De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o carcinoma de colo de útero está atrás apenas do câncer de mama e colorretal na lista de tumores malignos mais frequentes em mulheres. Até 2018, o número de mortes estava em 6.526, e mesmo com dados alarmantes, a vacina que é oferecida gratuitamente não tem uma procura relevante. O recomendado pelo Ministério da saúde é 80%, e atualmente apenas 51% das meninas e 22% dos meninos da faixa etária ideal receberam as duas doses necessárias.

O HPV

O HPV é uma doença sexualmente transmissível e principal causadora do carcinoma de colo de útero, e de acordo com a ginecologista Neila Maria de Gois Speck, presidente da Comissão Nacional Especializada de Trato Genital Inferior da Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), todas as pessoas sexualmente ativas provavelmente terão contato com o vírus da doença.

Medo do vírus ou da vacina?

O vírus do HPV tem vários tipos e a maioria deles não oferece nenhum risco ao corpo humano, no entanto, alguns geram infecções que quando instaladas repetidamente podem afetar o crescimento das células ocasionando lesões malígnas, ocasionando o câncer, e a vacina protege justamente contra esses que são considerados de alto risco e que têm alta probabilidade de ocasionar o câncer, evitando totalmente a contaminação, no entanto, não está sendo suficientemente aplicada.

O câncer ainda pode se instalar sem que a mulher tenha tido a doença, mas são casos raros e relacionados a outros fatores cancerígenos, como o tabagismo, o início precoce da vida sexual e o uso prolongado de anticoncepcionais. Mas estes são raridades, o maior causador da doença é comprovadamente o HPV e pode ser muito bem controlado, mas o senso populacional ainda não se deu conta da gravidade do assunto.

Para que mais profissionais tenham ciência de tudo isso e possam oferecer mais informação a seus clientes, o Instituto Monte Pascoal aborda esse e outros diversos assuntos da área da especialização em Citopatologia ginecológica. Aprofunde seus conhecimentos, conheça novas abordagem de temas que envolvem as condições patológicas do sistema reprodutor feminino. Seja um especialista.