Radioterapia em oncologia clínica

Radioterapia em oncologia clínica

O tratamento do câncer visa a cura, prolongar a vida e melhorar a qualidade de vida do paciente oncológico. Para seu alcance, são propostos protocolos médicos de tratamentos que envolvem a cirurgia, a radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal, ou a combinação desses. 

A radioterapia é realizada basicamente de duas formas: a externa, denominada teleterapia, que utiliza fontes radioativas de origem nuclear (cobalto 60), ou aceleradores lineares que produzem radiação por meio da aceleração de elétrons e a interna, a braquiterapia, terapia de curta distância, em que uma fonte encapsulada, ou um grupo dessas fontes, é utilizada para liberação de radiação â ou ã, à distância de poucos centímetros do tumor. 

Em relação à finalidade, a radioterapia pode ser curativa ou paliativa. A radioterapia curativa tem por objetivo a cura da neoplasia e normalmente é de longa duração (por mais de quatro semanas). O tratamento radioterápico paliativo está indicado na enfermidade avançada; pode ser de curto ou longo prazo e busca a remissão de sintomas ocasionados pelo tumor como sangramento, alívio a dor, de obstruções e de compreensão neurológica. 

Os efeitos tóxicos ocorrem principalmente na região irradiada e o seu efeito é maximizado quando, concomitantemente, é administrada quimioterapia. Os efeitos colaterais físicos mais comuns da radioterapia são a fadiga, a radiodermite e a inapetência que inpendem do local de aplicação e costumam aparecer após a segunda semana do tratamento. Desse modo, além de a pessoa necessitar de ajuste à sua nova identidade de paciente oncológico, precisa lidar com os efeitos colaterais da radioterapia, que podem levá-la a se sentir impotente à sua nova condição. 

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