O engenheiro tem o devido preparo para atuação na área de recursos hídricos?

O engenheiro tem o devido preparo para atuação na área de recursos hídricos?

Recentemente, uma nova discussão do âmbito da engenharia tem permeado o meio acadêmico e questionado a capacitação dos engenheiros para lidar com o saneamento básico no Brasil, visto ainda que, pela Lei nº. 11.445/07, o saneamento básico é o serviço que garante água potável, coleta e tratamento dos esgotos para a população, porém, esse tratamento não é de tudo efetivo, já que existem ainda muitas áreas carentes no país que sofrem com a falta de devida destinação e tratamento de esgoto.

Esse descaso vem de uma trajetória governamental que nunca deu a devida atenção para o problema, o que reflete na saúde pública com o aumento da proliferação de doenças como a leptospirose, disenteria bacteriana, esquistossomose, febre tifóide, cólera e parasitoses, a dengue que também é bem expressiva no contexto brasileiro também é aumentada em situações precárias de esgoto porque o mosquito transmissor se prolifera em água parada.  Consequentemente, tratando-se de uma fraqueza do país, as universidades não viam motivos para abordar com veemência o assunto em sala de aula, visto que não teria destinação no mercado de trabalho, mas com intuito de modificar a situação atual, o questionamento de que seria um conteúdo necessário para as novas grades tem entrado em discussão em muitas faculdades brasileiras.

Dados

No Brasil, há oficialmente na atualidade, mais de 35 milhões de brasileiros vivendo sem água tratada, mesmo no momento de pandemia do novo Coronavírus onde a higiene é primordial, e quase metade da população brasileira não tem tratamento de esgoto, o que em números, representa mais de 100 milhões de pessoas. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para cada 1 dólar investido em saneamento, são economizados 4 dólares em saúde, tornando a falta de saneamento básico um dos principais motivos do colapso do sistema de saúde. 

Perspectivas futuras

Em julho desde ano (2020), o senado aprovou o Novo Marco Legal do Saneamento Básico que determina que até 2033, ou seja, em 13 anos, 99% da população terá acesso a água potável e 90% a coleta e tratamento de esgoto. Isso reflete diretamente no mercado de trabalho para a área em virtude do cumprimento dessa proposta e promove o questionamento acerca do conhecimento que os profissionais têm em relação ao saneamento.

O campo acadêmico entrou nessa discussão pensando numa nova geração de engenheiros que sejam aptos a atuar nesta área aproveitando o momento do mercado de trabalho e também despertando uma visão crítica da situação para que possam fazer diferença neste cenário e sejam capazes de desenvolver ações de relevante impacto social.

E para os profissionais da área que desejam ingressar os trabalhos na área de saneamento básico e se sentem inseguros quanto a essa área de atuação em virtude da superficialidade do ensino desse assunto na graduação, a sugestão é de que se invistam em sua especialização. A área de recursos hídricos tem um grande potencial mercadológico para esses próximos anos com a sanção do novo marco legal do saneamento básico e carece de profissionais com saberes bem direcionados.

O MBA em Recursos Hídricos e Engenharia Sanitária do Intituto Monte Pascoal, trabalha todas as questões necessárias para que um engenheiro adquira conhecimento para executar os trabalhos na área, além de possuir dupla certificação enriquecendo seu currículo, levando sua carreira a um novo patamar, o tornando um profissional expressivamente mais requisitado.  Saiba mais sobre o curso acessando sua grade curricular e fale com um de nossos consultores.

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