Gestão da qualidade na Construção Civil

Gestão da qualidade na Construção Civil

No início do século XX, a qualidade começou a ser introduzida à produção industrial a fim de que os produtos defeituosos não chegassem ao cliente final. Com o aumento da produção de massa, surgiram novas técnicas de controle estatístico da qualidade de modo que os mercados ascendentes fossem atendidos de maneira mais segura. Esta metodologia foi denominada de controle da qualidade. 

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, havia a necessidade de garantir que não existissem defeitos. Foi, então, denominado o Controle de Processos que visava à qualidade do produto desde a fase do projeto até o acabamento. A Europa e praticamente toda a economia do planeta estavam comprometidas. A reconstrução exigiu grande esforço e diversas ações foram necessárias. 

Uma das primeiras decisões a serem tomadas surgiu da necessidade de normalizar, a partir da criação de normas técnicas a produção e os modos de fabricação. Em 1947 foram iniciadas as atividades da ISO - International Organization of Standardization, ou seja, Organização Internacional para Normalização com sede em Genebra, na Suíça. 

A ISO é o maior desenvolvedor mundial e editor de padrões internacionais. A ISO se baseia em padrões de forma a garantir características desejáveis aos produtos e serviço como qualidade, eficiência, segurança e confiabilidade. Tratando-se de Qualidade a ISO reúne as normas da família NBR ISO 9000:2000, para apoiar as organizações, de todos os tipos e tamanhos por meio de sistemas de qualidade eficazes. 

- NBR ISO 9000:2000 - Descreve os fundamentos do sistema de gestão da qualidade e estabelece a terminologia para este sistema. 
- NBR ISO 9001:2000 - Especifica requisitos para um sistema de gestão da qualidade. 
- NBR ISO 9004:2000 - Fornece diretrizes que consideram a eficácia e a eficiência do sistema de gestão da qualidade. 

Princípios da Gestão da Qualidade

Segundo a NBR ISO 9004:2000, os princípios da Gestão da Qualidade podem ser elencados em: 
- Foco no Cliente; 
- Liderança; 
- Envolvimento de Pessoas;
- Abordagem de Processo;
- Abordagem Sistêmica para a Gestão;
- Melhoria Contínua;
- Abordagem factual para tomada de decisões; 
- Benefícios mútuos nas relações com os fornecedores. 

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